Tenho-me sentido uma pequena vagabunda nos últimos dias. Dormir no chão duro. Não ter um banho quente pela manhã. Trazer comigo tudo aquilo que tenho, tudo aquilo com que posso contar nos próximos tempos.
Incrivelmente, não desgosto. Não vou dizer que não é difícil, porque é. Dói-me as costas, o pescoço e o maxilar, da posição em que dormi, tenho calos nas mãos de carregar as malas, passei frio e fome. Mas ao mesmo tempo sinto-me livre! O mundo é meu agora, é a minha casa. Terça-feira estava em Portugal, Quarta em Espanha, Quinta-feira em Itália, e agora na Polónia. Quem é que se pode gabar disso?
Incrivelmente, não desgosto. Não vou dizer que não é difícil, porque é. Dói-me as costas, o pescoço e o maxilar, da posição em que dormi, tenho calos nas mãos de carregar as malas, passei frio e fome. Mas ao mesmo tempo sinto-me livre! O mundo é meu agora, é a minha casa. Terça-feira estava em Portugal, Quarta em Espanha, Quinta-feira em Itália, e agora na Polónia. Quem é que se pode gabar disso?
Quem é que se pode gabar de ter dormido no chão do aeroporto, de ter comido tortilhas com as mãos, abertas com as chaves de casa, de ter limpo a boca a papel higiénico, ou as mãos na relva fresca? E ter o prazer de conhecer outros vagabundos, parceiros de viagem, com quem se partilham apenas algumas horas, mas com quem se cria uma ligação que fica, quem sabe, para a vida!
Juro que um dia ponho a mochila às costas e viajo assim mesma, vagabunda, pelo mundo fora.
Dass, parecendo que não, deve ser um espectáculo. Podia ser mais confortável, digo eu, mas parece ser uma experiência e tanto!
ResponderEliminarGosto muito disso! keep doing it :)
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